Ontem vi o sol nascer da beira da praia. É impressionante a magnitude deste ato, mesmo que muitos não dêem a mínima para a renovação da vida frente a morte, o triunfo da luz sobre as trevas.
Este fato ocorre todos os dias, mas são em ocasiões especiais que você repara nisso e imagina. Nós, seres deste planeta formado há mais ou menos 4,6 bilhões de anos e que nós só viemos a aparecer há pouco mais de 10.000 anos devemos graças a esta luz que leva 8 minutos para chegar até aqui e alimentar toda a base de energia de nossos ecosistemas.
Mas esta mesma luz que nutre e dá vida também poderá ser a que irá nos matar. Não por ação direta desta, mas sim, da consequência do desequilíbrio reinante em que o dinheiro sobrepõe a vida. Estes desequilíbrios iria ocorrer mais cedo ou mais tarde, faz parte de nosso destino geológico, mas é claro que estamos acelerando o processo milhares de vezes. A emissão de gases poluentes para transformação de energia para todas as formas está esquentando o planeta devido ao já tão conhecido efeito estufa. E todas as condições que nos foram dadas para sobreviver por aqui, inclusive a temperatura ideal, está sendo deslocada para índices que tornaram não segura nossa vida neste planeta.
Enquanto isso, vendo o nascer do sol, fico extasiado em sentir sua luz e sua beleza. Só me resta admirá-lo e lutar para outros seres deste planeta também percebam a importância de nos integrarmos como parte e não como donos do complexo sistema intergalático.
O nascer é realmente fantástico.
Mas me admira em especial o entardecer.
Enfim, esse mundão nos reserva cada espetáculo!