Córdoba (Altagracia), 14 de julho de 2006.

Estou aqui nesse ônibus em direçao a Jesus Maria onde iremos tentar uma carona. Já sao 17h30 e estamos cometendo um grande erro saindo esse horário. Contudo, acredito que esse dia perdido foi compensado pela ótima noite de ontem.

No dia anterior Guti e eu acordamos logo cedo para verificar a informaçao sobre os trens cargueiros que iam ao norte. Na estaçao, conhecemos Nelson Medel, chefe da estaçao de Córdoba. Ele nos contou um pouco sobre a história da ferrovia, o desmonte feito pelo militares em 75 e as privatizaçoes em 92. Mesmo com uma situaçao um pouco melhor que no Brasil, a Argentina também sofre as consequencias do jogo de interesses com a malha ferroviária, sendo utilizada para fins de exploraçao inconsequente ao invés de estar a serviço do transporte da gente e das riquezas do país.
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Ao voltarmos para o Hostel, partimos na sequência para Altagracia, onde esperávamos visitar o museu Che Guevara. Infelizmente chegamos tarde e o museu já estava fechado. Contudo, a curadora nos deu a dica de uma casa ao lado que também era um café e lá conhecemos Norma, Hector e Jofi, pessoas que nos ensinaram muito em todos os aspectos e nos mostrou quando o ideal de Che ainda está vivo.

Norma é sindicalista cubana e Hector poeta argentino. Os dois formam um casal tao harmônico que por um pequeno momento saudável, senti inveja deles.

Ao voltarmso para Córdoba, ainda tivemos o prazer de conhecer Cintia e Adriana, estudantes de terapia ocupacional. Elas também tem alguns projetos sociais muito interessantes, como uso o da Murga (dança típica argentina) para educaçao infantil.

Hoje, provavelmente acamparemos na estrada, falha nossa. Só espero que por isso nao percamos mais tempo para chegar a La Paz.

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