Entre os dias 27 de dezembro e 10 de janeiro, eu, Marco Antônio Konopacki, o Amarelo e Érico Massoli Ticianel Pereira, membros do coletivo Soylocoporti, viajamos de bicicleta desde Curitiba/PR até Paraty/RJ. Foram nove dias na estrada e 800km percorridos com o objetivo de conhecer e dialogar com ativistas culturais ligados a cultura caiçara desta região. Um dos entrevistados foi Luís Perequê, músico e produtor cultural que é uma das referências da cultura caiçara brasileira. Ativista cultural, orgulhoso de suas raízes, Luís Perequê fundou o Silo Cultural José Kleber e a Vila Caiçara em Paraty, espaços que se propõem a revelar talentos locais e a divulgar a cultura caiçara. Também criou com Antônio Carlos Diegues, Vanda Mota, Anna Cecília Cortines e Olívia Gotteheiner a Rede Caiçara de Cultura, rede de articulação que busca fortalecer e criar espaços para o fortalecimento da identidade caiçara na região que vai do litoral do Paraná ao litoral sul do Rio de Janeiro.
Nesta entrevista, eu e Luís Perequê debatemos sobre os impactos do turismo na cultura caiçara, sobre as diferenças da preservação cultural e da manutenção cultural e também sobre cultura e religiosidade.
[audio:http://kuaitema.org.br/arquivos/entrevista_pereque.mp3]Se você quer baixar pra utilizar essa entrevista na sua rádio comunitária, fique a vontade e faça o download.
Ainda tem um “bonus track” da entrevista que é quando Luís Perequê troca algumas palavras sobre identidade e fortalecimento cultural.
[audio:http://kuaitema.org.br/arquivos/pereque-identidade_fortalecimento.mp3]Se você quer baixar pra utilizar essa entrevista na sua rádio comunitária, fique a vontade e faça o download.
Entrevista colhida no dia 07 de janeiro de 2010. Alguns direitos reservados.
Veja mais sobre essa viagem:
Post: Retomando trabalhos;
Fotos: no Flickr;
Parabens pela colheita de informações de raiz e essência, despertando os sentidos de renovação!
Oi Amarelo!!!!
Achei irada o trajeto de vcs!!!
Colocarei uma nota sobre o percurso, divulgando o seu blog na minha coluna de sexta-feira no jornal Popular Catarinense.
Parabéns pela iniciativa!
Abraço!
PAZ!
Realmente, a expedição de bicicleta valeu a pena. Poder conhecer Paraty, e, principalmente, conversar com pessoas como o Luís Perequê é uma honra!
Acabo de conhecer/escutar o Perequê, mas já me tornei uma apreciadora das suas palavras. Contundente e direto naquilo que pensa, ele dá um banho de cultura e antropologia em muito pós-doutor que vive entre as paredes da universidade.
Parabéns pela iniciativa e por divulgar um pensamento tão escasso nos dias de hoje, mas que precisa ser fortalecido!
Fala Amarelo! Pois é, ainda bem que temos meios de continuar a manter contato com o povo das antigas.
Comigo tudo bem! Correria normal de sempre!
Legal seu artigos. Parabéns!