Há algum tempo venho refletindo sobre o nosso lixo. Tudo que produzimos enquanto seres humanos compartilhando um mesmo planeta. Consumimos inúmeros recursos, mas sabemos realmente tudo que estamos consumindo e, será que sabemos para onde irá os recursos descartados depois de seu uso?
Essas reflexões são desafio de grande análise quando encontramos um mundo em crise com seus recursos naturais. Que depende de energia, de água e recursos orgânicos para o mantenimentos de toda a vida na terra, principalmente a vida do único animal capaz de refletir sobre a sua realidade e interferir sobre o destino dela.
Por isso, acho importante que todos nós refletamos sobre tudo que usufruimos durante o dia. Pensarmos se o descarte daquilo que não utilizamos está proporcionando produzir outros recursos para utilizarmos no futuro.
Essa semana percebi que o “puxa saco” (instrumento para facilitar o armazenamento de sacolas plásticas para seu uso futuro) da minha cozinha está diminuindo e hoje está com nenhuma sacola. Isso foi resultado de um processo de disciplina em evitar aceitar sacolas plásticas nas compras do dia-a-dia. De ter um saco reutilizável para buscar algum produto que você sabe que não irá conseguir trazer com as mãos.
As sacolas plásticas são feitas de petróleo, um recurso não-renovável. O conteúdo energético do plástico é igual ao do óleo diesel e superior ao da gasolina. Ou seja, têm um custo energético para o planeta muito grande e, com a ampliação da densidade populacional de nosso planeta, com certeza contribuirá para a ampliação das alterações ambientais que estão levando a humanidade a bancarrota.
Acredito que se algum dia o fetiche capitalista do consumo for compreendido por cada cidadão (ou pela maioria pelo menos), poderemos equilibrar a relação entre o que consumimos para o mantenimento de nossa vida na terra, e o que consumimos simplesmente porque nos fizeram crer no consumo e que nos fez desligar sobre a reflexão do consumo.
No nosso cotidiano, isso pode ser simplesmente tendo cuidado com o lixo, saber que produtos devem ser descartados no lixo comum, qual deve ser reabsorvido pelo ambiente (porque não montar uma composteira em casa?), qual você pode transformar para continuar consumindo?
Talvez encontramos um equilíbrio na terra seja tarefa de alguns milhares de ano. Mas começar esse trabalho pode ser questão fundamental para aqueles que acreditam que a mudança pode ser agora.
Isso é muito muito importante e muito muito difícil. O detergente que usamos para lavar a louça polui a água absurdamente (solução simples – sabão neutro, em barra). O sabão em pó que deixa nossas roupas cheirosinhas tbm (solução – sabão em barra tbm. Mas quem tem tempo e saco de lavar roupas à mão?). O shammpoo que usamos tbm é altamente poluidor (solução – fabricarmos nossos próprios shampoos a base de sabão neutro e ervas ou buscar outras alternativas – no cerrado existe o sabão de tingui, que é uma planta, ótimo para ser usado como sabonete e shampoo).
Enfim, se formos pensar no processo de fabricação de nossas roupas, sapatos, sem citar alimentos industrializados (que viraria um tratado), entraríamos em desepero e nos isolaríamos de toda a humanidade. Mas é bom fazermos o que está ao nosso alcançe agora. Como separar o lixo reciclável do não reciclável. Como lavar todas as embalagens (enlatados, plásticos de alimentos, cosméticos e produtos de limpeza) para que possam ser reaproveitadas. Como evitar as sacolinhas plásticas, situação absurda do cotidiano (parece que os vendedores ficam tristes, zangados ou perplexos quando não as aceitamos) e, principalmente, buscarmos consumir produtos o menos prejudiciais ao ambiente e a nós mesmos. Trocar o Mercadorama pelo sacolão e pelo armazém da esquina já é um bom começo.
Massa, Amarelo. Esse assunto dá pano pra manga, hein?
Beijão!!
Mi.
ACHEI ESSE SITE MTO INTERESSANTE. SOU PEDAGOGA, E ATUALEMNTE, ESTUDANTE DE GESTÃO AMBIENTAL. TENHO UM TRABALHO SOBRE O LIXO PRA FAZER E APROVEITEI ALGUMAS INFORMAÇÕES DAQUI!