Aproxima-se o Machaq Mara

Findo o carnaval, inicia-se a quaresma para os católicos. Basicamente, um período de reflexão para comemorar a ressurreição do rei, simbolizada pelo ovo que representa a vida. Se relacionarmos esse evento ao momento que o Hemisfério Norte está vivendo neste período, perceberemos que ele tem mais a ver com a estação do ano de lá do que aqui. Lá eles estão vivendo a primavera, o momento em que a vida ressurge depois de um inverno austero.

Nós aqui no sul estaremos entrando no outono para logo em seguida viver o inverno. Nosso momento aqui no Hemisfério Sul é outro, é de um ano que se renova, mas poucos olham criticamente isso. Muitas etnias latino-americanas comemoram o ano novo nessa época. Ano passado tivemos a oportunidade de celebrá-lo em Curitiba. Gostaria que com esse post de reflexão, também sugerir a leitura do artigo do companheiro Pablo do Soylocoporti Buenos Aires: “La noche más larga del año. Indios, mestizos y blancos bajo el mismo calendario“. Ele explica um pouco mais da necessidade de uma nova forma de entender alguns símbolos. Por uma cosmovisão que inclua também o sul do planeta.

Nossa fogueira em plena praça em Curitiba. Diferente de Buenos Aires, pelo menos nessa comemoração não tivemos problemas com a polícia.

Período de integração e reflexão. O evento também aproveitou para lançar o documentário Machaq Mara em Buenos Aires. Co-produção Soylocoporti e Alpaca.

Veja também o documentário Machaq Mara em Buenos Aires.

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