Mais um dia de pesquisas e agora a bola da vez é escrever um artigo sobre a contribuição de Karl Marx para o pensamento político moderno. Ouvindo a música “Tataraneto do Inseto” do Jorge Mautner me veio a cabeça a grande questão, por onde andaram os descendentes de Karl Marx? Sim, porque ele teve filhos, inclusive um que o pobre Frederich Engels teve que assumir pra mulher do Marx não tocar ele de casa. Este acabou sendo criado por outra família paga pelo Engels (o bonachão que financiava o Marx quando ele tava duro quase passando fome) e ninguém sabe onde foi parar um dos descendentes diretos do socialismo marxisista.
Mas enfim, Jorge Mautner estava certo, cada neto de outro inseto fica mais forte tomando inseticida. A pobrezinha Juliette experimentou do veneno capitalista numa chupada só e tá ganhando dinheiro com seus modelitos internacionais. Vejamos quem veio de quem.
Tem outro perdido da família que acabou vindo para o Brasil, e que também militou no campo simbólico, é o Roberto Burle Marx, sobrinho-neto do Marx. Sua principal contribuição para o socialismo foi a proposta paisagística do eixo-monumental de Brasília, a convite de outro então fãnzásso do Marx, o Oscar Niemeyer. O problema é que o pessoal lá de Brasília não entendeu muito o que é socialismo, e a gente continua achando que é preciso inchar o bolo pra depois dividir. Pior que agora até direitos humanos estão na mesa de negociação. Poucos sabem, mas o socialismo que alguns querem pro Brasil é só um pouquinho mais de respeito aos direitos humanos fundamentais e uma distribuição justa da imensa riqueza que esse país gera. Se preferirem, dá até pra usar o termo torto do Emir Sader: “no fundo, o socialismos que gente quer é a construção de uma grande esfera pública“.
CANALHAS!! Seres humanos mais desumanos… ARREPENDEI-VOS! É chegada a vigésima quinta hora.
Ameiiiii
Pois é! E você nem chegou a analisar o Groucho. Este sim o pai do socialismo viável, o grouxo-marxismo, descrito de modo sublime por Bob Black. Gritemos os novos lemas:
“Trabalhadores do mundo… relaxem!!” pois
“A revolução requer uma expressão idiomática antiidiota que expresse o até agora indizível”.
Viva Marx, o Groucho!!!
Se filhos de revolucionários fossem obrigatoriamente revolucionários, já teríamos vivido a revolução há um bom tempo.
Mas é interessante pensar que a revolução é agora, é hoje é a qualquer momento e ela não está nas pessoas, mas na própria relação dialética que move a história, a luta de classes! O próprio Marx da maturidade não acreditava na luta individual, mas na classe como ator coletivo de transformação. 🙂
Enquanto você pensa não custa ler:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/busca/busca.asp?palavra=Groucho+marxismo&tipo_pesq=titulo&sid=01471616912516333806818974&k5=3012F34C&uid=&limpa=0&parceiro=IGPOTI&x=15&y=9
Viva a tradição!
Viva a revolução! (principalmente no sentido astronômico)
Viva a livre expressão!
Legal, cara, mas é verdade? Mesmo que não fosse seria uma bela fantasia, já mereceria meu aplauso. Mas quero saber mesmo se é verdade. Hoje em dia, a pesquisa genealógica está mais fácil, você pesquisou? Como?
Fala Levi! Então, fiz um pesquisa no wikipedia e google. Fui vendo quem era filho de quem que era filho de outro e cheguei a essa ordem 🙂
Abraços,