Na terra de Highlander, ao cair da noite, a plebe faz a festa!

Boteco nos arredores do feudo. Neste momento a massa já preparava sua jornada de volta. Contamos moedas para o taxi, que levou nossas mentes mas nossos corpos tiveram que suportar a subida até Highlander.

Boteco nos arredores do feudo. Neste momento a massa já preparava sua jornada de volta. Contamos moedas para o taxi, que levou nossas mentes, mas nossos corpos tiveram que suportar a subida até Highlander.

Depois de um dia intenso de atividades, eis que a malucada que veio do Brasil inteiro para a conferência livre tem seu merecido descanço. Mas quem falou que descanço é se trancar cada um nos seus quartos para só no outro dia voltar a se encontrar? Neste mínimo espaço de tempo que temos durante esses quatro dias, para quem ficou tempos sem se ver, ou mesmo pra quem acabou de se conhecer, a ânsia do contato e do diálogo para compartilhar o máximo de experiências faz com que troquemos nosso tempo “tranquilos” em nossos quartos pela chance de confraternizar.

Celebrar a vida, e quando a discotecagem que o Príncipe Zonda preparou pra entreter toda a massa no feudo de Highlander* falhou, o jeito foi o povo todo se unir e romper as fronteiras das terras reais. Ao som do pandeiro, Beth de Oxum conclama para que nos ponhamos a caminhar e encontrar a tal taberna de skol a R$2,50 que fica nas terras baixas da província de Chã Grande. Ao ver a animação, príncipe Zonda e seus fiéis escudeiros, juntam-se ao grupo para deixar pra trás o conforto e as belezas de Highlander e experimentar os ares de outros territórios.

Parece de fato uma história surreal, mas e quem falou que juntar Pontos e Pontões de Cultura, Pontos de Mídia Livre, intelectuais da comunicação e da cultura, dirigentes do país inteiro seria uma coisa normal ou cartesiana. Sem dúvida se o próprio Gabriel Garcia Márquez estivesse na festa de ontem a noite, este revisaria os conceitos de realismo fantástico.

Caminho de volta para Highlander.

Caminho de volta para Highlander.

Para mim, a noite de ontem foi particularmente especial. A meia-noite entrou o dia 25 que é meu aniversário. Eu que estou longe de casa e de meus amigos cotidianos, parecia que seria uma comemoração tímida e introspectiva. Mas foi justamente o contrário, ao virar a noite Edilson Maceió, que não é de Alagoas, mas sim do Rio de Janeiro, parou a festa por um segundo para cantar o parabéns. Pude compartilhar deste momento com amigos e recém amigos que estimo muito.

Templo do eterno amor de Highlander. Que este amor seja o elo de ligação entre os pontos dessa grande rede de cultura e comunicação.

Templo do eterno amor de Highlander. Que este amor seja o elo de ligação entre os pontos dessa grande rede de cultura e comunicação.

Particularmente, gostaria de fazer deste post uma forma de tentar transpassar sensações, mas principalmente agradecer a todos por fazer desse dia tão especial pra mim e chamar a todos que estão no evento para participar da celebração de hoje. Pois se durante o dia produzimos muito nos trabalhos dos grupos de discussão e nas mesas de diálogo, a noite foi feita para celebrar. Na terra de Highlander, que seja imortal o amor que une essa plebe!

* Highlander (filme): O Guerreiro Imortal no Brasil. Também é o nome do hotel no qual estamos hospedados. Carinhosamente chamado de nosso feudo por príncipe Zonda Bez na mesa de abertura ontem pela manhã.

This entry was posted in Crônicas and tagged , , , . Bookmark the permalink.

3 Responses to Na terra de Highlander, ao cair da noite, a plebe faz a festa!

  1. projetocancion says:

    Massa Amarelo! Conseguiu transpassar ao menos uma brisa dessa experiência!

    Parabéns! Felicidades eternas!

  2. mande noticias e ai e as fotos do evento na praia mande ai e mande um abraco para todos

    edilso maceio
    o cara amigo do brasil

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *